A importância do ato de ler

Guilherme da Silva Negrão Gomes    N411457

Lucas Rodrigues da Silva                  F044645

Nelson Ribeiro de Paiva Júnior         F0288F6

Suendi Patrícia Silva Nunes              N3861E0

O alfabeto possibilitou o avanço de todas as áreas que conhecemos, a área de ciências e tecnologias é um ótimo exemplo disso, logo a capacidade de transmitir e decifrar mensagens passou a existir. Tudo seria diferente se tal ferramenta não existisse. Se refletirmos um pouco sobre a prática da leitura, percebemos como é importante tanto para a vida profissional quanto para o cotidiano em que praticamos a cidadania. Desta forma, é necessário que o exercício da leitura transcenda a obrigação e atinja o lazer, incentivando a formação de uma bagagem intelectual. A leitura não deve ser apenas individual, digo, as palavras têm o poder de sair do papel e se tornarem parte da construção pessoal, trazendo para o dia-a-dia as experiências vistas nas páginas, colocando em ação os ensinamentos e mensagens contidos nas mesmas.

Considerando essas afirmações, é imprescindível que um aluno seja capaz de fazer a leitura e caminhar para fora da simples decodificação de palavras. Assim como dizem os objetivos que os Parâmetros Curriculares Nacionais estabelecem [...] deve-se compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais. (Ministério da Educação, 1998). Neste sentido a leitura tem um papel fundamental na formação da criança, para que esta seja capaz de uma interação com todos ao seu redor dentro do meio que vive.

A criação do hábito da leitura é tão importante que inclui benefícios à saúde mental do leitor. Psicólogos recomendam a leitura como remédio para o estresse. Como diz a Psicóloga Thaiana Brotto: a leitura se torna uma pausa saudável e prazerosa na rotina, diminuindo os níveis do hormônio do estresse e a ansiedade. E também pode ir muito além, prevenindo o mal de Alzheimer por desenvolver a fala e fortalecer o emocional.

Segundo o neurologista André Matta, professor de neurologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), a área do cérebro responsável pela leitura está intimamente ligada à região da memória, da atenção, da concentração, da visão e da linguagem falada. Quanto mais se estabelecem conexões entre as áreas, mais elas se desenvolvem. (Muniz, C. Extra Globo, 2015).

A cultura da leitura é tão fraca dentro do nosso país que quando os alunos chegam ao nível superior de ensino, onde é confiado que sejam leitores ávidos, encontra-se um déficit na leitura e interpretação. Um estudo com estudantes de diferentes áreas do conhecimento, em três universidades, através de uma produção textual regular possibilitou que o desempenho fosse observado. A pesquisa indicou que o problema não era apenas no ensino inadequado da gramática no ensino básico, mas também a falta de leitura dos próprios alunos. (Cunha, N. B; Santos, A.A.A. 2006)

            Ao redor do mundo, a leitura é constantemente abordada com muita importância desde o princípio da educação com livros infantis para que desde pequeno construa o interesse pelas letras, tendo em mente a certeza que conhecimento é necessário para a comunicação e também para a conquista de um bom aprendizado no âmbito escolar.

            Pensando nesse processo de leitura na educação infantil, uma forma de instigar o pensamento reflexivo com narrativas que apresentem valores e questões importantes para a formação da criança. Como por exemplo, as fábulas trazem uma moral no fim do texto e que podem ser discutidas dentro do ensino fundamental. É possível transformar isso em uma atividade constante de leitura dentro de sala, onde os alunos podem escolher histórias para ler durante um período de tempo e isso vai possibilitar que seja criado um laço maior com a atividade, logo que a criança vai contar aos colegas uma história que gosta muito.

            Se desejar o aprofundamento das questões temáticas sobre determinado assunto, um debate com perguntas simples pode extrair uma resposta oral e estimular a troca de experiências entre todos. Ao mesmo ponto que questões escritas podem avaliar a transformação do conteúdo nas palavras dos alunos e a relação da leitura feita com o que já existe na cabeça das crianças. Como nas questões abaixo que se referem à fábula “A tartaruga e a lebre”:

Na fábula, a lebre contava vantagens sobre os outros animais, esbanjando sua rapidez. Resolveu então desafiá-los para uma corrida. A tartaruga que ouvia a conversa atentamente aceitou o desafio, mesmo depois que a lebre a desprezou ao dizer que seria impossível que ela vencesse. A tartaruga não desistiu. Foi decidido o percurso e logo na largada a lebre disparou na frente, mas para debochar da colega decidiu tirar um cochilo. A tartaruga não parou nem por um segundo, seguindo seu passo com calma até que venceu a corrida. A lebre acordou justo no momento que a vencedora atravessou a linha de chegada.  (Sousa, M. 2014) Moral: Quem corre se cansa, mas sem pressa se vai longe.

I.              Na história, a tartaruga venceu a lebre por que:

(   ) Não subestimou o adversário, porém acreditou em si mesma.

(   ) Não confiou no seu potencial e desrespeitou o adversário.

(   ) Acreditou na lebre.

II.            No final da história, a lebre foi:

(   ) derrotada pelo abuso de confiança.

(   ) enganada pela tartaruga.

(   ) derrotada porque subestimou a tartaruga.

III.           Explique com suas palavras a moral da história.

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(Para as respostas corretas, clique aqui.)

REFERÊNCIAS

Brotto, T. Como a leitura é capaz de ajudar no tratamento de ansiedade e estresse [internet]. Psicólogos Berrini, São Paulo, Brasil. 2016 abr. [Citado 2019 mai 22]. Disponível em: https://www.psicologosberrini.com.br/ansiedade-sintomas-e-tratamento/como-leitura-ajuda-no-tratamento-da-ansiedade-e-estresse/.

Cunha, N. B; Santos, A.A.A. Relação entre a Compreensão da Leitura e a Produção Escrita em Universitários [internet]. Universidade São Francisco, Itatiba, Brasil. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prc/v19n2/a09v19n2.pdf.

Muniz, C. Hábito da leitura adia o Mal de Alzheimer, desenvolve a fala e fortalece o emociona [internet]. Extra Globo. 2015 set 24. [Citado 2019 mai 22]. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/habito-da-leitura-adia-mal-de-alzheimer-desenvolve-fala-fortalece-emocional-8909534.html.

Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais 5ª a 8ª Séries. Brasília, Brasil. 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf.

Sousa, M. A tartaruga e a lebre. 1ª edição. Brasil: Girassol; 2014.