GÊNEROS LITERÁRIOS APLICADOS AO ENSINO DO FUNDAMENTAL II
Guilherme da Silva Negrão Gomes N411457
Lucas Rodrigues da Silva F044645
Nelson Ribeiro de Paiva Júnior F0288F6
Suendi Patrícia Silva Nunes N3861E0
Quem nunca se deparou com um texto literário e
ao lê-lo encontrou-se com um enorme ponto de interrogação na cabeça que atire a
primeira pedra.
Os jovens têm encontrado grandes dificuldades
em compreender os textos literários que lhes são apresentados ao decorrer da
vida, em sua maioria no ambiente escolar. Isso ocorre porque é impossível
aprender algo de zero a cem de uma só vez. Existe um processo, o qual é de
responsabilidade escolar, mais precisamente de âmbito educacional do ensino
fundamental.
Para que exista a capacidade de compreender uma
poesia complexa, como Os Lusíadas - Luís de Camões, devemos ter uma base bem
estruturada que está embutida nos conteúdos pedagógicos de Língua Portuguesa
apresentados no Ensino Fundamental II. Nesta fase escolar existem gêneros
adequados para introduzir os alunos no mundo da literatura, que tem papel
importante na formação do indivíduo, pois ensina valores, formas de expressão e
oferece uma visão de mundo jamais vista, uma experiência nunca antes vivida.
Os gêneros que são introduzidos nas vidas dos
alunos, em sua maioria são: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção,
poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, dentre outros.
Como citamos acima, não é possível aprender
nada do zero, então sigam com as explicações abaixo para entenderem um
pouquinho sobre o que são tais gêneros literários e quais suas reais
importâncias em frente à sociedade.
Bem, vocês já sabem que existem gêneros
literários, não é mesmo? Analisamos os gêneros propostos dentro da esfera de
ensino, em prosa e em poesia, e escolhemos dois gêneros específicos para
trabalhar com vocês: o Conto e o Soneto. Vamos nos aprofundar em suas
características e salientar as diferenças entre eles, através de exemplos e análises.
Acompanhem!
A prosa tem como termo antitético a poesia, ou
mais precisamente o poema. Observamos em sala de aula desde a construção das
palavras até o uso de recursos diferenciados predominantes, sem excluir a
possibilidade de que um gênero seja constituído com o uso de características de
outro, mas criando em si a facilidade de reconhecê-los por sua base.
É uma forma de poesia no gênero lírico composta
de catorze versos, sendo o último verso nomeado de chave de ouro, que sintetiza
ou contraria, criando um efeito inesperado. Compor um soneto sugere que o poeta
aborde a métrica, rimas e ritmo. Dentro destes catorze versos há três variações
estruturais que se estabelecem de formas diferentes: o soneto italiano, o
soneto inglês e monostrófico, tendo apenas em comum a quantidade de versos
aplicados.
Caraterísticas
Estrofe: grupo de dois ou mais versos,
combinados pela rima.
Versos e sílabas poéticas: Os versos são
classificados de acordo com o número de sílabas poéticas: monossilábico (apenas
uma sílaba poética), decassílabos (dez sílabas poéticas), estes são os mais
utilizados, ou até mesmo versos bárbaros (mais de doze sílabas poéticas). Durante
a metrificação, a conta das sílabas é feita até a última sílaba tônica e quando
duas vogais de palavras diferentes se encontram no decorrer do verso, caso
ambas sejam átonas ficam na mesma sílaba; caso forem tônicas ficam em sílabas
diferentes; se diferentes, ou seja, átonas e tônicas, podem ficar na mesma
sílaba ou não. Exemplo:
Também pode ocorrer o uso recursos
interessantes na construção, por exemplo:
Por último, inclusive muito importante,
falaremos das rimas.
Existem
variadas combinações de rimas, desde a mais simples até as mais complexas. Em
rimas simples, como as paralelas, podemos encontras o primeiro verso rimando
com o segundo, o terceiro com o quarto e por assim em diante. Nas de
complexidade mediana, como as alternadas, encontramos o primeiro verso rimando
com o terceiro e o segundo com o quarto. E em um grau de complexidade elevado, notamos
as encadeadas, que fazem com que o fim de um verso rime com o interior de
outro. Além destes exemplos citados existem também: coroadas, aliterantes e misturadas.
Abaixo estão alguns exemplos do que foi citado
acima, através de um soneto italiano escrito por Pablo Neruda e em seguida um
soneto inglês criado por William Shakespeare.
Amor,
quantos caminhos até chegar a um beijo,
que
solidão errante até tua companhia!
Seguem
os trens sozinhos rodando com a chuva.
Em
Taltal não amanhece ainda a primavera.
Mas
tu e eu, amor meu, estamos juntos,
juntos
desde a roupa às raízes,
juntos
de outono, de água, de quadris,
até
ser só tu, só eu juntos.
Pensar
que custou tantas pedras que leva o rio,
a
desembocadura da água de Boroa,
pensar
que separados por trens e nações.
tu e
eu tínhamos que simplesmente amar-nos
com
todos confundidos, com homens e mulheres,
com
a terra que implanta e educa cravos. (NERUDA, Pablo. 1998).
De belos seres, quer-se descendentes,
para que uma beleza não vire escória,
assim, ao morrer os seres decadentes
um herdeiro deverá cuidar da memória,
Concentra-te em teu olhar refulgente
funde teu ser no ser das tuas chamas,
tirando fome da abundância existente
e até mel da inimizade que proclamas,
tu que, do mundo, és só um ornamento
que a primavera fez com o seu louvor,
encerra-te tal como botão à contento
para somente gastar como um poupador.
Acautela-te com o mundo ou sê glutão,
come só o necessário, um excesso não. (SHAKESPEARE, William.
2007).
O conto é um
dos gêneros ficcionais narrativos mais comuns por todo o planeta. Temos
inúmeros exemplos de grandes autores reconhecidos pela produção deste gênero em
prosa, por exemplo: Machado de Assis, Edgar Allan Poe, Charles Dickens, Franz
Kafka e muitos outros.
Durante a
produção se estabelece um universo de ficção, de fantasia ou imaginação, possui
personagens, trama, ponto de vista e um narrador.
A
estrutura atrai atenção pela forma simples e curta, mas camufla as
complexidades de se trabalhar com pouco espaço. Um conto apresenta um conflito
interno ou externo em uma linha temporal curta, retratando poucos personagens e
cenários. A descrição destes personagens e cenários tem um papel importante,
mesmo que ligeiramente, quando se trata da estrutura do conto, pois ajuda na
imersão e construção imaginativa.
Além
disso, a estrutura do conto é baseada na tipologia narrativa e neste sentido
deve evitar a ausência de qualquer uma das características principais para se
criar uma narração corretamente.
Ainda que
limitado, um conto não deve ser em torno de um único personagem, mesmo havendo
apenas um protagonista outro personagem vai aparecer em algum momento
diretamente ou indiretamente. Os personagens são aqueles que executam ou sofrem
ações ao decorrer do enredo apresentado, estes podem ser humanos, animais,
plantas ou até objetos humanizados desde que ofereçam para história uma ação ou
representação que faça valer o seu posicionamento dentro do texto, porque
dentro do gênero do conto não há lugar para excessos.
O ponto de vista dentro da construção ficcional
é o ângulo de visão que o autor assume para contar a história da melhor forma
possível. Massaud Moisés (2006, p. 66) diz que o ponto de vista “[...] responde
à pergunta: Quem testemunha a história? Quem conta a história? Em que
perspectiva se situa? ”.
O narrador
é aquele que conta os fatos ao leitor, revelando a história e construindo-a,
por assim dizer. Existem variados tipos de narrador, são eles:
I. O
protagonista, que narra a sua história. Narrador em primeira pessoa, pois
participa do enredo e utiliza a flexão dos verbos na primeira pessoa do
discurso.
II. Um
personagem próximo do protagonista ou um observador que não necessariamente
participa da história, mas está assistindo aos personagens, não relacionado ao
conflito e apenas conta o que vê, não conhece os pensamentos ou futuro dos
personagens. Para este utilizam-se os verbos flexionados na terceira pessoa do
discurso.
III. Narrador
analítico ou onisciente, que conta a história, não participa dela como o
observador, entretanto conhece o presente, o passado, o futuro e os pensamentos
dos personagens.
Para a
sequência de ações que compõe a história, damos o nome de Trama ou Enredo, que
é o que traz o movimento para o conto. Envolve tempo, espaço e conflito,
organizando os fatos nos parágrafos como uma partitura.
O tempo
dentro do enredo é entendido de duas formas: dentro da narrativa, como período
onde a história acontece e o tempo de duração daquele conto. Sendo o primeiro relacionado
à época em que os personagens vivem e o segundo relacionado ao tempo em que os
fatos se desenrolam.
O espaço é
o cenário onde os personagens executam ou sofrem os fatos. Dentro da
estruturação de um conto essa noção de espaço é mais restrita que outras
produções ficcionais.
O núcleo
do conto é destacado por uma situação dramaticamente carregada e toda a
construção orbita ao seu redor. Este é o conflito central da história, o motivo
pelo qual vale a pena ser contada, geralmente pretende passar uma única
mensagem de forma simples e objetiva.
Dentro de
um texto narrativo é muito importante que ocorra o máximo possível de diálogos,
pois os conflitos e dramas residem melhor na interação dos personagens do que
nas ações. Massaud Moisés (2006, p. 54) diz “[...] sem dialogo não há enredo,
nem ação. As palavras, como signos de sentimentos, ideias, pensamentos e emoções,
podem construir e destruir.”.
As
palavras proferidas pelos personagens são a base expressiva do conto, muitas
vezes se mal construídas podem acabar por arruinar o texto ou deixá-lo
cansativo. Consideramos quatro tipos de diálogos:
I. Direto:
A fala é destacada por um travessão ou aspas, os personagens falam diretamente
dentro da estrutura. Exemplo: “[...] — A saúde da alma, bradou ele, é a
ocupação mais digna do médico.”. (ASSIS, Machado. 2000, p. 10).
II. Indireto:
Fala resumida dentro da narrativa, sem destaque ou símbolos. Exemplo: “[...] O
padre Lopes confessou que não imaginara a existência de tantos doidos no mundo,
e menos ainda o inexplicável de alguns casos.” (ASSIS, Machado. 2000, p. 12).
III. Indireto
livre: Acontece quando as palavras do narrador e de um personagem aparecem
juntas, causando uma contração entre a terceira e primeira pessoa narrativa.
Exemplo: “Durante a aula, o professor disse aos alunos que, no futuro, eles
compreenderiam como eram tratados naquele lugar!”
IV. Interior:
é a fala que ocorre dentro da mente do personagem, enquanto fala consigo mesmo.
Exemplo:
“O que acontecia era eu ficar pensando na pior
coisa que poderia acontecer. Digamos que eu estivesse preocupado com os erros
no dever de casa de matemática. Talvez minha professora, a sra. Chapman,
gritasse comigo. Ela não gritaria, mas talvez fizesse uma reclamação gentil.
Talvez a reclamação gentil me chateasse. E talvez eu começasse a chorar.” (GREEN; MYRACLE; JOHNSON,
2013, p. 101).
Abaixo nós preparamos algumas produções
autorais para inspirá-los a se interessar em ler e escrever poesias, contos ou
até mesmo outros tipos de gêneros.
Conto: FACE SOCIAL
Certa vez em uma época não tão distante, havia
uma festa na qual todas as pessoas descoladas participavam, porém as únicas
pessoas que poderiam participar desta festa seriam as pessoas que possuíssem o
maior número de curtidas em suas publicações através de um aplicativo muito
famoso. Alex, um garoto que acabara de comprar o seu primeiro celular,
determinara que faria de tudo para ir à festa para ver seu amor platônico:
Lolita. O jovem, determinado em cumprir seu plano, abandonou seu grupo de
amigos e toda sua rotina e começou a publicar inúmeras coisas no famoso
aplicativo, eram fotos sobre paisagens, sobre o pôr do sol e sobre as estrelas,
sobre o quão bela era a vida, mas de nada adiantava já que não recebia as
curtidas das quais precisava, enquanto seu amigo Barry, um jovem de grandes
poderes econômicos, mas de pouco intelecto, conseguia inúmeras curtidas com
publicações torpes, modelos de revista e carros eram suas atrações principais e
todos gostavam disso. Percebendo que deveria mudar seu público alvo, Alex
começou a direcionar suas publicações para coisas fúteis da vida, passando
assim a publicar sobre como o pôr do sol era chato, sobre como a vida poderia
se você tivesse cada vez mais poderio econômico e como não notamos, o jovem
Alex estava fadado a vestir uma máscara de alguém que nunca fora em sua vida. O
dia de contabilizar o número de curtidas chegou e Alex conseguiu sua tão
desejada recompensa: ir à festa das pessoas mais descoladas que ele até então
conhecia. Chegando lá não viu o que vira em suas publicações ou em outras das
quais estava acostumado, viu pessoas vazias com assuntos estranhos e maneiras
estranhas, mas ele não deu muita importância para isso já que ele só queria ter
a oportunidade de encontrar a sua Lolita. Ele a encontra observando uma obra de
arte e aborda rapidamente, questionada se já conhecia o jovem, ela responde que
sim e até certo ponto fica feliz por vê-lo, mas tudo muda quando Alex descobre
que Lolita era sua única admiradora quando o mesmo publicava sobre o quão bela
era a vida, ultrajante era o destino e como uma piada com um final mortal,
Lolita o deixa olhando para as paredes logo após dizer que já não mais o
reconhecia por conta de suas últimas publicações e que a esperança de que as
pessoas e seus modos ainda poderiam mudar, bastasse que a essência delas não.
(Ribeiro, Júnior. 2019).
Soneto: V DE VENETA
Como faço para viver diante de tanta
desarmonia?
Se depois de tanto remédio
Que não cura o meu tédio
Estagnado no mesmo ponto durante todo dia.
Como uma flecha em meu peito
Suas palavras me acertam em silêncio
Lembrando-me de tudo o que vivencio
De todas as visitas a seu leito.
Se um dia me chamou pelo meu nome
Avise que saí sem deixar reposta
Mas que me lembro daquela proposta
De me chamar pelo meu agnome. (Ribeiro, Júnior.
2019).
Esperamos ter conseguido passar para vocês um
pouquinho do conhecimento que adquirimos, e também que tenham se inspirado em
procurar saber mais e mais sobre os gêneros.
Abaixo fizemos algumas questões para vocês
responderem, afinal a melhor forma de saber se algum assunto foi absorvido pelo
nosso cérebro é treinando. Então, vamos lá!
1. Relacione os
termos abaixo, levando em consideração os tipos de escansão presentes em um
soneto:
a) Redondilha maior (Heptassílabo) (
) 5 sílabas poéticas
b) Hendecassílabo ( ) 10 sílabas poéticas
c) Eneassílabo ( ) 12 sílabas poéticas
d) Redondilha menor ( ) 11 sílabas poéticas
e) Dodecassílabo (Versos Alexandrinos) ( ) 7 sílabas poéticas
f) Decassílabo ( ) 9 sílabas poéticas
2. Qual é a
estrutura básica de um conto?
a) Foco narrativo, diálogo e enredo.
b) Espaço, tempo e desenvolvimento.
c) Foco narrativo, enredo e clímax.
d) Introdução, enredo e epílogo.
e) Introdução, desenvolvimento e clímax.
3. As palavras que
possuem ditongo em um soneto possuem quantas sílabas poéticas?
REFERÊNCIAS
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para ensinar na escola. Escrevendo o futuro. Disponível em:
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/nossas-publicacoes/revista/artigos/artigo/1229/escolhendo-generos-textuais-para-ensinar-na-escola>.
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<http://www.alquimiaarantesjunior.com.br/livro_william_shakespeare.pdf>.
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GÓES, L. P. Introdução à Literatura para
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<http://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/50376>.
Excelente!
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