Classes de Palavras
Classes de palavras
Na língua portuguesa há dez classes de palavras,
divididas em variáveis e invariáveis. As variáveis são: substantivo, adjetivo,
numeral, pronome e verbo. As invariáveis são: advérbio, preposição, conjunção e
interjeição.
Substantivo
Substantivos são palavras que dão nomes aos seres em
geral. Eles se classificam em:
·
Próprio: Dá um nome a um ser particular (pessoa,
animal, país, cidade, lugar, rua, jornal etc.) e se escrevem com a letra
inicial maiúscula.
Exemplo: O maior rio brasileiro é o Amazonas.
·
Comum: Dá nome aos seres da mesma espécie
(pessoas, animais, plantas, frutas, objetos etc.) de forma genérica.
Exemplos: Cachorro, cavalo, orquídea, maçã.
·
Primitivo: É aquele que não provem de outra
palavra.
Exemplos: Barba, lápis, livro.
·
Derivado: É aquele que provem de outra palavra.
Exemplos: Barbeiro, lapiseira, livraria.
·
Simples: É formado por uma só palavra.
Exemplos: Couve, pé, flor.
·
Composto: É formado de duas ou mais palavras.
Exemplos: Couve-flor, pé-de-moleque, beija-flor.
·
Abstrato: Aquele que indica qualidade,
sentimento, ação e estado. Não existe só, precisa de um ser para existir.
Exemplos: Amor, ansiedade, tristeza, frio, calor,
fome.
·
Concreto: Aquele que indica seres que existem
na realidade ou que em nossa imaginação consideramos como reais.
Exemplos: Mulher, menina, carro, saci, fada,
lobisomem.
·
Coletivo: Aquele que mesmo estando no singular,
indica um grupo de seres da mesma espécie.
Exemplos: Álbum (de fotografias), batalhão (de
soldados), cáfila (de camelos), enxame (de abelhas).
Para reconhecer o substantivo basta perceber os
determinantes simples que os antecede (artigos, pronomes, numerais).
Exemplo: Meu sofrer é proporcional aos seus nãos.
Adjetivo
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou
característica do ser e se “encaixa” do lado do substantivo. Ele se classifica
em:
·
Explicativo: Exprime qualidade própria do ser.
Exemplo: Neve fria.
·
Restritivo: Exprime qualidade que não é própria
do ser.
Exemplo: Fruta madura.
·
Simples: Formado por um só radical.
Exemplos: Brasileiro, escuro, magro.
·
Composto: Composto por mais de um radical.
Exemplos: Luso-brasileiro, castanho-escuro,
azul-marinho.
·
Primitivo: É aquele que dá origem a outros
adjetivos.
Exemplo: Belo, bom, feliz, puro.
·
Derivado: É aquele que deriva de substantivos,
verbos ou até mesmo outro adjetivo.
Exemplo: Belíssimo, bondoso, magrelo.
O adjetivo se deixa anteceder por “tão, bem, muito”
entre outros.
Exemplo: Meu sofrer é (tão) proporcional aos seus
nãos.
Verbo
O verbo é a palavra que indica ação, movimento, estado
ou fenômeno meteorológico.
Pode sofrer variações de acordo com suas flexões. O
verbo possui as flexões de: modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo
(presente, pretérito e futuro), número e pessoa (singular e plural) e voz
(ativa, passiva e reflexiva).
·
Número e Pessoa
O verbo apresenta flexão de número quando indica o
singular ou o plural em sua forma. Aparecem no singular quando se referem a uma
única pessoa (eu corro/ ela corre) e no plural quando é mais de uma pessoa (nós
corremos, eles correm).
Logo, os verbos se flexionam em número (singular ou
plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).
·
Modo
O modo verbal indica a atitude do falante em relação à
ação que anuncia. (Eu arrependo/ eu arrependi/ eu arrependerei).
A) Modo Indicativo: quando o falante tem a certeza de
sua atitude; o fato é ou será uma realidade.
Exemplos: Estudei muito para a prova.
Estudarei bastante para essa prova.
B) Modo Subjuntivo: quando o falante não tem certeza
da atitude; o fato é duvidoso, incerto. Há uma possibilidade de que aconteça.
Exemplos: Pode ser que eu estude hoje.
Se eu fosse você, estudaria.
C) Modo Imperativo: quando o falante expressa uma
ordem, um pedido ou um conselho.
Exemplos: Não sejas tão indisciplinado!
·
Tempo
Os tempos verbais são três: presente, pretérito e
futuro. Vejamos:
A) Presente: tem relação com um fato ou ação que
ocorre no momento em que se fala.
Exemplo: A professora está muito bonita hoje.
B) Pretérito: tem relação com um fato ou ação que
ocorreu anterior à fala.
Exemplo: A professora estava muito bonita ontem.
C) Futuro: tem relação com um fato ou ação que irá
ocorrer posterior à fala:
Exemplo: A professora estará mais bonita amanhã, pois
é nossa formatura.
·
Voz
A voz do verbo faz referência ao tipo de relação entre
sujeito e verbo. Observe:
A) Voz ativa: acontece quando o sujeito pratica a
ação; o sujeito é o agente da ação.
Exemplo: O aluno respondeu a pergunta da professora.
B) Voz passiva: acontece quando o sujeito sofre ação.
Exemplo: A pergunta da professora foi respondida pelo
aluno.
A voz passiva
pode ser analítica, como no caso acima ou sintética, como no caso: Aluga-se
apartamento.
C) Voz reflexiva: acontece quando o sujeito pratica e
sofre a ação.
Exemplo: O aluno cortou-se com o estilete.
O verbo também pode se comportar como substantivo.
Exemplo: O doce balançar das folhas parecia música de
longe.
Advérbios
Advérbios são palavras ou expressões que modificam o
sentido do verbo, do adjetivo ou do próprio substantivo.
Exemplos:
A) Modifica o verbo: Aquela moça fala bem.
B) Modifica outro advérbio: Aquela moça fala muito
bem.
C) Modifica um adjetivo: Aquela moça é muito bonita.
Os
advérbios podem indicar:
·
Lugar: Abaixo, acima, adiante, aí, ali, aqui,
além, através, dentro, fora, junto, longe, onde, perto etc.
·
Tempo: Ontem, hoje, amanhã, sempre, agora,
ainda, anteontem, antes, cedo, breve, tarde, depois etc.
·
Afirmação: Sim, realmente, certamente,
efetivamente etc.
·
Negação: Não, absolutamente etc.
·
Dúvida: Talvez, acaso, porventura,
provavelmente, possivelmente etc.
·
Intensidade: Muito, pouco, menos, mais, meio,
bastante, quase, bem, mal, tão, etc.
·
Modo: Assim, bem, mal, depressa, devagar,
melhor, pior, rapidamente, alegremente, bondosamente, alegremente,
delicadamente etc.
·
Interrogativos: De causa (porque?), de tempo
(quando?) de lugar (onde?) de modo (como?).
Há
também as locuções adverbiais, que é um conjunto de palavras que tem o valor de
um advérbio. Elas podem ser:
·
De lugar: À direita, à esquerda, em frente, por
dentro, por fora, por ali, de longe, de perto, em cima, do lado etc.
·
De tempo: À noite, á tarde, às vezes, em breve,
de dia, de noite, de vez em quando etc.
·
De modo: À vontade, com amor, de bom grado, de
má vontade, com gosto, de cor, de boa vontade, às pressas etc.
·
De afirmação: Com certeza, sem dúvida etc.
·
De negação: De forma alguma, de modo nenhum
etc.
·
De intensidade: De muito, de pouco, de todo,
por completo etc.
Os advérbios podem estar no grau comparativo ou
superlativo:
·
Grau comparativo: Quando os advérbios estabelecem relação de comparação.
Exemplo:
A) De
superioridade
Ela trabalha mais aplicadamente que o irmão.
B) De inferioridade
Ele trabalha menos aplicadamente que ela.
C) De igualdade
Ele trabalha tão aplicadamente quanto ela.
·
Grau superlativo: exprimem qualidades em
grau muito elevado ou intenso. Podem ser divididos em analíticos ou sintéticos.
A) Analítico: quando um advérbio acompanha outro para afetar seu grau.
Exemplo: Eles saem muito cedo de casa.
B) Sintético: quando um advérbio tem seu grau afetado pelo uso de um sufixo.
Exemplo: Eles saem cedíssimo de casa.
Artigo
São palavras que se antepõem ao substantivo para determiná-lo ou
indeterminá-lo.
·
Definidos:
Indicam seres determinados, conhecidos pela pessoa que fala ou escreve. Eles
são: O, a, os, as.
Exemplo: Falei com o médico.
·
Indefinidos:
Indicam seres de modo vago, impreciso, e que ainda não foram mencionados. Eles
são: Um, uma, uns, umas.
Exemplo: Uma pessoa lhe telefonou.
Numeral
Numeral é uma palavra que costuma acompanhar o substantivo, dando ideia
de quantidade, ordem, fração ou multiplicação.
Os numerais dividem-se em:
·
Cardinais: Um,
dois, três ...;
·
Ordinais:
Primeiro, segundo, terceiro...;
·
Multiplicativos:
Duplo, triplo ...;
·
Fracionários:
Um terço, dois quintos ...
Pronome
Pronome pode ser a palavra que substitui o nome ou a palavra que
acompanha e determina o nome, indicando a pessoa do discurso.
Exemplos:
A) O pai pediu ao filho que voltasse.
→ Ele pediu-lhe que voltasse. (substituiu o nome)
B) Empreste-me seu livro. (determinou a pessoa do
discurso, no caso da frase, o seu indica que o livro pertence a 3ª
pessoa do discurso)
·
Pronome substantivo: É aquele que substitui o
substantivo.
Exemplo: João é alto. → Ele é alto.
·
Pronome adjetivo: É aquele que acompanha o
substantivo.
Exemplo: Encontrei minhas chaves.
Minhas – pronome adjetivo.
·
Pronomes pessoais: são palavras que substituem
os substantivos e indicam as pessoas do discurso.
Exemplo: Ele nos conhece.
Ele – 3ª pessoa do singular;
Nos – 1ª pessoa do plural.
·
Pronomes pessoais do caso reto: São aqueles que
funcionam como sujeito das orações.
Exemplo: Eu saí cedo.
Eu – Pronome reto; função de sujeito.
A) Pronomes pessoais oblíquos: São aqueles que
funcionam como objetos diretos e indiretos. Eles são: Me, mim, comigo (1ª
pessoa do singular); te, ti contigo (2ª pessoa do singular); se, si, consigo,
lhe, o , a (3ª pessoa do singular); nos, conosco (1ª pessoa do plural); vos,
convosco (2ª pessoa do plural); se, si, consigo, lhes, os, as (3ª pessoa do
plural).
Exemplo: Não os reconhecemos.
Os – Pronome oblíquo; função de objeto direto.
Entreguei-lhe as cartas.
Lhe – Pronome oblíquo; função de objeto indireto.
B) Pronomes oblíquos átonos: São aqueles que podem se
ligar a outro verbo por meio do hífen.
Exemplos: Lembro-me, chamou-a, peço-lhe etc.
Os pronomes átonos são: me, te, se, lhe, lhes, o, os,
a, as.
C) Pronomes oblíquos tônicos: Mim, ti, si, comigo
etc.
D) Pronomes oblíquos lo, las, los, las: Os pronomes o,
a, os, as podem assumir forma de lo, las, los, las.
Exemplo: Vim ajudá-la.
·
Pronomes oblíquos no,na, nos, nas: Os pronomes
o, a, os, as podem associar a verbos terminados por sons nasais.
Exemplo: Levem-no embora.
·
Pronomes oblíquos reflexivos: São aqueles que
se referem ao sujeito da oração.
Exemplos: Eu me feri.
Tu te feriste.
Ele se feriu.
Nós nos ferimos.
Vós vos feristes.
Eles se feriram.
·
Pronomes de tratamento: São usados no trato com
pessoas. Algum deles são: Você, o senhor, a senhora, a senhorita, Vossa
Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Santidade, Vossa Majestade, Vossa Alteza,
Meritíssimo, doutor etc.
·
Pronomes possessivos: São aqueles que indicam
posse. Podem pertencer à 1ª, 2ª ou 3ª pessoa do discurso.
Meu (1ª pessoa do singular)
Teu (2ª pessoa do singular)
Seu (3ª pessoa do singular)
Nosso (1ª pessoa do plural)
Vosso (2ª pessoa do plural)
Seu (3ª pessoa do plural)
·
Pronomes demonstrativos: Aqueles que indicam se
os seres apontados estão próximos ou longe dos interlocutores ou pessoas do
discurso. Eles são: Este, esse, aquele, isto, isso, aquilo, mesmo, próprio,
tal, semelhante, aqueloutro.
Exemplo: Estas aves são as mesmas que vimos ontem.
A) Emprego
de este/ isto: Quando a coisa está perto da pessoa que fala.
B) Emprego
de esse/ isso: Quando a coisa está perto da pessoa com quem se fala.
C) Emprego
de aquele/ aquilo: Quando a coisa está longe dos interlocutores.
·
Pronomes relativos: São palavras que, via de
regra, se relacionam com um termo anterior, chamado antecedente. Eles são:
Quem, que, qual, cujo, onde, quanto.
Exemplo: Recorreu a Deus, em quem confiava.
·
Pronomes indefinidos: São os que se referem à
3ª pessoa do discurso de uma maneira vaga, imprecisa. Eles são: Algum, nenhum,
mais, menos, muito, pouco, tudo, nada, algo, alguém, ninguém, diversos, vários,
certos, tanto, quanto, tal, qualquer, quem, cada um, qualquer um etc.
Exemplos: Algum dia você saberá de tudo.
Nenhum aluno conseguiu nota máxima.
·
Pronomes interrogativos: São palavras que
empregamos para fazer perguntas. Referem-se à 3ª pessoa do discurso. Eles são:
Quem, que, qual, quanto.
Exemplos: Quem é você?
Quanto custa este carro?
Preposição
É uma palavra invariável que une dois termos entre si,
estabelecendo algum tipo de relação.
Exemplo: Porta de ferro.
Desempenham também função de conectivos, ligando
orações. Algumas delas são: A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em,
entre, para, per, perante, por, sem, sobre, sob, trás.
A) Locuções
prepositivas: São duas ou mais palavras com função de preposição. Algumas delas
são: Abaixo de , acima de, a fim de, atrás de , acima de, através de, antes de
, depois de, apesar de, a par de, por causa de etc.
B) Combinações
e contrações: Há combinação quando uma preposição se une a outra palavra sem
perda de fonema.
Exemplo: a + o = ao; a + os = aos; a + onde = aonde.
Há contração quando ocorre perda de fonema.
Observe: a + a = à; a
+a = às; a + aquilo = àquilo; a + aquele = àquele; a + aquela = àquela;
de + o= do; de +a = da; de + este = deste; de + isto = disto; de + aqui =
daqui; em + o = no; em + a= na; em + este= neste; em+ um = num; per + a = pela.
Conjunção
Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas
palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.
Exemplos: Ele joga futebol e basquete. (Dois termos
semelhantes)
Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (Duas
orações)
As conjunções são classificadas em dois grupos: coordenativas
e subordinativas.
·
Conjunções Coordenativas: As conjunções
coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes. São divididas
em cinco tipos:
A) Conjunções aditivas: Essas conjunções exprimem
soma, adição de pensamentos: e, nem, não só..., mas também, não só...como
também.
Exemplo: Ana não fala nem ouve.
B) Conjunções adversativas: Exprimem oposição,
contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no
entanto, todavia.
Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor
futebol.
C) Conjunções alternativas: Exprimem escolha de
pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja.
Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai.
D) Conjunções conclusivas: Exprimem conclusão de
pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, por
conseguinte, assim.
Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está
garantida.
E) Conjunções explicativas: Exprimem razão, motivo:
que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por
conseguinte.
Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado.
·
Conjunções Subordinativas: As conjunções
subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são
divididas em dez tipos:
A) Conjunções integrantes:
Introduzem orações subordinadas com função
substantiva: que, se.
Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo
voltar lá.
B) Conjunções causais:
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de
causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, uma vez que.
Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei
doente não pude ir à aula.
C) Conjunções comparativas:
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de
comparação: que, do que, como.
Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o
seu.
E) Conjunções concessivas:
Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato
contrário ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que,
posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que.
Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo.
Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou
condição para que o fato da oração principal se realize ou não: caso, contanto
que, salvo se, desde que, a não ser que.
Exemplo: Se não chover, irei à praia.
F) Conjunções conformativas:
Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo,
concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme.
Exemplo: Cada um colhe conforme semeia.
G) Conjunções consecutivas:
Iniciam orações subordinadas que exprimem a
consequência ou o efeito do que se declara na oração principal: que, de forma
que, de modo que, de maneira que.
Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou.
H) Conjunções temporais:
Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo:
logo que, antes que, quando, assim que, sempre que.
Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos.
I) Conjunções finais:
Iniciam orações subordinadas que exprimem uma
finalidade: a fim de que, para que.
Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo.
J) Conjunções proporcionais:
Iniciam orações subordinadas que exprimem
concomitância, simultaneidade: à medida que, à proporção que, ao passo que,
quanto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor.
Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo.
Interjeição
Interjeição é a palavra ou expressão que indica
sentimento, estado de alma ou emoção súbita. Em geral, são acompanhadas pelo
ponto de exclamação. As principais interjeições são:
·
Alegria: Oh!, ah!, oba!, viva! etc.
·
Admiração, surpresa, espanto: Credo!, puxa!,
céus!, nossa! etc.
·
Dor, arrependimento: Ai!, ui!, meu Deus! etc.
·
Pena: Coitado!, que pena!, pobre ele! etc.
·
Silêncio: Psiu!, silêncio! etc.
·
Saudação: Salve!, olá!, bom dia! etc.
·
Despedida: Adeus!, tchau!, até logo! etc.
·
Medo, terror: Cruzes!, uh! etc.
·
Socorro, apelo, pedido, chamamento: Socorro!,
alô!, misericórdia! etc.
·
Aplauso, aprovação: Bravo!, boa!, isso!,
parabéns! etc.
·
Afugentamento: Sai!, fora!, passa! etc.
·
Advertência: Cuidado!, atenção!, calma!,
devagar! etc.
·
Alívio: Ufa!, ah! etc.
·
Desculpa: Perdão!
·
Agradecimento: Obrigado!, obrigada!, grato!
etc.
·
Desejo: Tomara!, quem me dera! etc.
Funções adjetivas e substantivas
Muitas palavras podem pertencer à classe do
substantivo e do adjetivo de acordo com o contexto.
Exemplos:
A) Só os fortes
sobrevivem.
Os fortes – Substantivação.
B) Você me parece tão criança.
Criança – Adjetivação.
Os pronomes pessoais do caso reto também têm valor de
substantivo.
Exemplo: Elas precisam ficar em casa hoje.
Funções genéricas
Eles se dividem em:
Determinantes: Artigos, pronomes possessivos, pronomes
demonstrativos, pronomes indefinidos em posição adjetiva e pronomes relativos.
Substitutos: Pronomes em posição substantiva como os
retos.
Quantificadores: Numerais cardinais, alguns advérbios
como “muito, pouco, demais” e alguns pronomes indefinidos em posição adjetiva
como “muito, todo”.
Relatores: Preposição e conjunção.
Auxiliares: Verbos que participam de forma finita ou
não finita de outro verbo como os verbos “ser, estar, ter e haver”.
Exemplos: Haviam feito; estavam sendo; estar
satisfeito etc.
Giovana,
ResponderExcluirBom trabalho de postagem. Relevante para o nível de estudo em que estão. Pena que já está terminando! Vocês são capazes de muito, muito mais!